quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Infanticídio de índios ainda é comum em aldeias da Amazônia

Chegou ao Senado Federal em setembro deste ano, após ser aprovado na Câmara dos Deputados projeto de lei do ex-deputado Henrique Afonso (PV-AC), que prevê criminalizar, por omissão de socorro, quem não informar o infanticídio ou qualquer outra prática que atente contra a saúde e a integridade dos índios.

A proposta, conhecida como Lei Muwaji – em homenagem a uma mãe da tribo dos suruwahas que não permitiu a morte da filha deficiente –, levou quase oito anos para ser aprovada na Câmara.

A organização social Atini, que busca prevenir o infanticídio entre índios, defende o projeto, mas Antonio Carlos de Souza Lima, presidente da ABA (Associação Brasileira de Antropologia), diz que o projeto faz parte de um plano para retirar os direitos dos índios.

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sábado, 19 de dezembro de 2015

Coreia do Norte condena pastor canadense à prisão perpétua

Um pastor canadense detido no início do ano na Coreia do Norte, acusado de subversão, foi condenado à prisão perpétua, informou nesta quarta-feira (16/12/2015) a agência estatal chinesa Xinhua.

Hyeon Soo Lim, nascido na Coreia do Sul e que trabalhava como pastor em Toronto da Igreja Presbiteriana Coreana da Luz, foi condenado pelo Tribunal Supremo após um rápido julgamento, informou a Xinhua em Pyongyang, a capital da Coreia do Norte.

O tribunal considerou Lim culpado de aliança com Estados Unidos e Coreia do Sul para estimular informações e propaganda contra a Coreia do Norte. Também era acusado de financiar e ajudar os desertores que desejam abandonar o país.

Segundo o Tribunal Supremo, Lim confessou os crimes e demonstrou "profundo arrependimento", indicou a Xinhua.

Lim foi detido pelas autoridades norte-coreanas em janeiro, depois viajar a partir da China. De acordo com sua igreja em Toronto, o pastor estava no país em missão humanitária e já havia visitado a Coreia do Norte em várias ocasiões para trabalhar em orfanatos e asilos.

Em agosto, o governo da Coreia do Norte divulgou um vídeo no qual Lim aparecia em um culto da igreja Pongsu de Pyongyang confessando seus crimes diante de uma pequena congregação, que também reunia estrangeiros.

"Cometi o pior crime de todos, insultar e difamar a dignidade e a liderança da república", disse Lim no vídeo divulgado pelo regime norte-coreano

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Borracha escolar resolveu mistério dos pergaminhos medievais

O velino ultrafino das bíblias medievais terá sido feito com a pele de animais abortados? A resposta foi agora obtida utilizando uma técnica muito simples e não invasiva.

Uma simples borracha em PVC permitiu a uma equipa internacional de biólogos, arqueólogos, medievalistas e outros especialistas concluir que o finíssimo pergaminho de que foram feitas, na Idade Média, as páginas das primeiras “bíblias de bolso”, afinal não provém, como especulavam alguns, da pele de fetos de animais. Os resultados foram publicados na última edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Milhares de bíblias de bolso foram fabricados, a partir do século XIII, sobretudo em França, mas também em Inglaterra, Itália e Espanha, lê-se num comunicado a Universidade de Iorque (Reino Unido), onde o estudo foi realizado. Alexander Devine, co-autor do estudo, e estudioso de manuscritos antigos, explica no mesmo documento que a importância e a influência das bíblias produzidas em grande escala ao longo do século XIII foram “o resultado directo do seu formato em volume único e portável, tornado possível pela combinação inovadora de estratégias de miniaturização e de compressão conseguidas através do uso de pergaminho extremamente fino”.

Como salientava, por outro lado e com alguma ironia, um outro co-autor do estudo – Bruce Holsinger, medievalista da Universidade da Virgínia (EUA) – num artigo da sua autoria publicado na mesma semana na revista The New York Review of Books, o facto é que “uma grande parte da nossa herança escrita sobrevive sob a forma de uma grande massa de restos mortais de animais”.

E este especialista fazia notar ainda que, no Reino Unido, continua a ser é obrigatório “imprimir e conservar as cópias oficiais das leis aprovadas pelo Parlamento em pele de animal, o que inspira ocasionalmente debates em Westminster acerca da ética e da economia do comércio de pergaminho” – tradição essa que poderá vir a acabar em breve, “para a grande consternação da comunidade dos conservadores [de arquivos] e dos especialistas de livros de arte”.

Velino uterino?

Seja como for, a utilização da palavra em latim abortivum em muitas fontes documentais para se referir ao pergaminho ultrafino desses volumes antigos levou alguns especialistas a sugerir que se tratava de “velino uterino” – isto é, que a pele de fetos de bovino, ovino e de outros animais de criação fora usada para o fabricar

Pelo seu lado, os críticos desta teoria retorquiam que não teria sido sustentável criar animais apenas para abortar fetos com vista a produzir as grandes quantidades de velino necessárias para as edições em grande escala daquela altura. Ainda outra teoria estipulava que, para fabricar o pergaminho, também teriam sido utilizados animais selvagens como coelhos ou esquilos. Por último, havia quem propusesse que era possível obter o velino a partir da pele de animais mais velhos através de uma técnica específica de produção, hoje esquecida. E parece ser esta a teoria que agora se confirma a partir do estudo.

O trabalho foi realizado por cientistas do Reino Unido, França, Bélgica, Dinamarca, Irlanda e Estados Unidos, liderados por Sarah Fiddyment e Matthew Collins, do Departamento de Arqueologia da Universidade de Iorque. Os cientistas aplicaram pela primeira vez uma técnica não invasiva, dita de “extracção triboeléctrica de proteínas”, para resolver esta controvérsia de longa data. O método não podia ser mais simples e imediato: consiste em esfregar suavemente o pergaminho com uma borracha de PVC.

Na área da conservação, explicam os autores na PNAS, é corrente utilizar-se borrachas de PVC, semelhantes às borrachas da escola, para limpar os documentos antigos. Ora, como fazem ainda notar, o método apresenta uma vantagem adicional: proteínas provenientes do material antigo ficam agarradas à borracha ao mesmo tempo que a sujidade – e podem portanto ser analisadas para determinar a sua origem. Já agora, é graças à electricidade electroestática criada pela fricção (o chamado efeito triboeléctrico) que a borracha consegue “apagar” a sujidade e extrair as proteínas.

Os cientistas recolheram desta forma proteínas animais no velino de 72 bíblias de bolso medievais originárias de França, Inglaterra e Itália – e ainda, de 293 amostras de pergaminho do século XIII, lê-se no comunicado. A espessura dos pergaminhos variava de 0,03 a 0,28 milímetros.

Quando a seguir submeteram o material recolhido à clássica técnica de espectroscopia de massa, os cientistas conseguiram determinar, em particular, quais as espécies animais que tinham sido utilizadas para fabricar o velino. Uma primeira conclusão: “Não encontrámos qualquer vestígio de animais imprevistos”, diz Sarah Fiddyment, citada no mesmo documento. “Porém, conseguimos identificar mais do que uma espécie de mamífero num mesmo documento, e isso bate certo com a disponibilidade das peles conforme o local de fabrico.”

Quanto ao facto de poder tratar-se de pele de animais abortados, nada indica que esse seja o caso: “Os nossos resultados sugerem que o velino ultrafino não provém necessariamente do uso de animais abortados ou recém-nascidos com uma pele ultrafina, mas podem [pelo contrário] reflectir a utilização de um processo de produção que permitia transformar em velino de igual qualidade e finura a pele de mamíferos em maturação de diversas espécies”, acrescenta a investigadora.

A prova disso é o facto que, depois de concluído este trabalho, o co-autor e especialista em conservação de pergaminhos Jirí Vnoucek conseguiu recriar pergaminhos semelhantes ao “velino uterino" a partir de peles antigas. “É mais uma questão de utilizar a tecnologia certa de fabrico do que de recorrer à pele de animais uterinos”, explica. “Claro que as peles de animais mais novos são as melhores para produzir pergaminho fino, mas posso imaginar que toda a pele era utilizada e que nada era deitado fora.”

Fonte: Ana Gerschenfeld, www.uol.com.br - 30/11/2015 - 07:50
Link: http://publico.uol.com.br/ciencia/noticia/borracha-escolar-resolveu-misterio-dos-pergaminhos-medievais-1715789

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

STJ não vê razão para dois pais no registro de criança

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido do Ministério Público (MP) de Rondônia para que constassem na certidão de nascimento de uma criança os nomes de dois pais, o biológico e o socioafetivo, mesmo contra a vontade deles e da mãe. Os ministros consideraram o pedido injustificável.

Mais informações em: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/stj-nao-ve-razao-para-dois-pais-no-registro-de-crianca/

sábado, 14 de fevereiro de 2015

“Aborto só vai a votação se passar pelo meu cadáver”, diz novo presidente da Câmara dos Deputados

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, concedeu nessa segunda-feira, 09/02, entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, onde se posiciona radicalmente contra a legalização do aborto e os direitos dos homossexuais. Segundo ele, esses assuntos “não são a agenda do País”.

Veja a entrevista completa: http://brasil.estadao.com.br/blogs/estadao-rio/aborto-so-vai-a-votacao-se-passar-pelo-meu-cadaver-diz-cunha/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Deuteronômio 32:43

“Louvai, ó nações, o seu povo, porque o Senhor vingará o sangue dos seus servos, tomará vingança dos seus adversários e fará expiação pela terra do seu povo.”

domingo, 1 de maio de 2011

Cultos do dia 01/05/2011

Manhã - Experiências de uma viagem missionária
Noite - Reapresentação da cantata "Prá Sempre Triunfante"

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Até onde pode ir o trabalho de missões?

A história de Mosab Hassan Yousef, filho de um dos fundadores do grupo terrorista Hamas. Ele se converteu ao Cristianismo.


Filho de fundador do Hamas se converte ao Cristianismo 


A vida do palestino Mosab Hassan Yousef, de 32 anos, desafia a lógica do conflito árabe-israelense, em que as rivalidades são quase sempre hereditárias. Filho mais velho do xeque palestino Hassan Yousef, um dos sete fundadores do Hamas, grupo terrorista transformado em partido, o jovem foi criado para ser um líder extremista. Contra todas as possibilidades, traiu o pai, colaborou com o inimigo, denunciou os companheiros e converteu-se ao cristianismo. Após dez anos de bons serviços prestados como agente duplo do Shin Bet, o serviço secreto militar de Israel, hoje Mosab Yousef vive na Califórnia, nos Estados Unidos, onde divide o seu tempo entre o surfe e os cultos em uma igreja evangélica de San Diego. Em entrevista concedida a VEJA por telefone, ele definiu o Corão como “um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas”. Em sua biografia, Filho do Hamas (Sextante), lançado no Brasil na semana passada, a vocação de Yousef para fazer proselitismo religioso ganha, felizmente, menos espaço do que as histórias de espionagem e traição que envolvem sua trajetória.

A desilusão com o Islã e com o Hamas começou no período em que Yousef esteve preso em Megiddo, uma penitenciária israelense a 5 quilômetros da fronteira com a Cisjordânia. Detido por porte de armas em 1996, quando tinha 18 anos, Yousef permaneceu em uma área exclusiva para integrantes do Hamas. Durante os dezoito meses em que esteve preso, testemunhou membros do grupo torturando os próprios colegas. Qualquer um que demorasse um pouco mais no banho ou tivesse um sotaque diferente podia ser acusado de agente duplo e receber uma punição.

Os terroristas enfiavam agulhas sob as unhas dos suspeitos e derretiam embalagens plásticas para queimar sua pele. Para não deixar que os gritos das vítimas chamassem a atenção dos guardas israelenses, ligavam a televisão no volume máximo. “Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco”, diz Yousef. Depois de ser libertado, ele encontrou um jovem estrangeiro que lhe apresentou os dogmas evangélicos. Começou, então, a ter aulas noturnas de religião em uma escola católica de Ramallah, na Cisjordânia. O processo de conversão ocorreu às escondidas e durou seis anos. Já na prisão Yousef fora convidado a colaborar com o Shin Bet. Ele acredita que seus colegas palestinos nunca desconfiaram de sua vida dupla simplesmente por ser o filho de quem era: um dos mais influentes líderes do Hamas. O parentesco dava ao jovem acesso à elite política palestina, como Yasser Arafat, e aos bastidores dos planos terroristas de grupos como o Hamas e a Brigada dos Mártires de Al Aqsa, ligada ao partido secular Fatah.

Foi graças a informações passadas por Yousef que alguns dos homens mais perigosos dos territórios ocupados puderam ser presos. Em 2001, Yousef telefonou de seu carro para o Shin Bet e deu as coordenadas para a localização do veículo em que se encontrava Muhaned Abu Halawa, um traficante de armas de 23 anos procurado por dar apoio logístico aos atentados da Brigada dos Mártires de Al Aqsa. Em seguida, do alto de uma colina, um tanque israelense fez disparos precisos em direção ao carro de Halawa, estacionado em uma rua de Ramallah. “Um dos projéteis atravessou o para-brisa, mas Halawa deve ter percebido o ataque, porque abriu a porta a tempo e pulou para fora, em chamas”, diz Yousef, que se encontrava a poucos metros do alvo.

O informante, acompanhado do pai, ainda visitou o terrorista chamuscado no hospital. Meses depois, os israelenses eliminaram Halawa com mísseis lançados de dois helicópteros, dessa vez sem a ajuda de Yousef. “Posso dizer que, durante toda a minha colaboração com o Shin Bet, sempre me preocupei em apenas participar de operações que não atentassem contra a vida humana”, diz o ex-agente duplo.

Nem sempre esse princípio funcionou. Em 2002, Yousef recebeu cinco homens pedindo ajuda em sua casa, em Ramallah. Eles estavam com um automóvel cheio de explosivos e precisavam de um lugar seguro para se esconder antes de realizar um atentado em Israel. Yousef deu dinheiro a eles e recomendou que encontrassem um hotel nas proximidades. Em seguida, ligou para o Shin Bet, que, discretamente, recolheu o carro-bomba. O informante palestino pediu para poupar os militantes. A condição foi aceita. Durante a noite, os militares israelenses invadiram o quarto dos terroristas para prendê-los. Um deles tentou escapar pela janela, mas foi abatido a tiros antes de alcançar a rua. Yousef garante que nunca colaborou com os israelenses por dinheiro.

Em pelo menos três ocasiões, contudo, ele recebeu uma espécie de ajuda de custo de Tel-Aviv. Em uma delas, ganhou algumas centenas de dólares para “comprar algumas roupas, cuidar de mim mesmo e curtir a vida”, como ele descreve no livro. Em 2005, seu pai, Hassan Yousef, estava sendo procurado pelos israelenses, e ele resolveu ajudá-lo, escondendo-o. Yousef, o filho, enfrentava um dilema: se continuasse escondido com o pai, poderia ser morto junto com ele; se o delatasse, temia que sua identidade como informante fosse descoberta pelo Hamas. Resolveu telefonar para o Shin Bet, pedindo para ser preso junto com o pai. O líder do Hamas está até hoje na cadeia. Seu filho ficou apenas três meses preso. Na sua avaliação, o pai, por ser da ala política do Hamas, não pode ser considerado um terrorista. Ainda assim, Mosab Yousef acha que fez a coisa certa.

Extraido do site nascidodenovo.org

terça-feira, 26 de abril de 2011

Gálatas 6:14

"Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.”